Modernização do Beira-Rio: uma obra feita com amor
Data: 29/10/2012
Colorados se emocionam ao ajudar a modernizar o Beira-Rio
* Matéria publicada na edição 108 do Jornal do Inter
Os colorados se orgulham de torcer por um time que já conquistou todos os títulos possíveis. Vibram por ser do único clube brasileiro que vai sediar duas Copas do Mundo em seu estádio. E alguns torcedores do Inter ainda têm a honra de poder fazer parte, diretamente, do processo de modernização do Beira-Rio para receber a maior competição de futebol do mundo.

Claudiomiro tem no nome o amor pelo Internacional
Eles estão entre os mais de 500 trabalhadores contratados pela Andrade Gutierrez até agora para deixar o Gigante ainda mais bonito, moderno e seguro. Com um diferencial. Além de empregar dedicação e profissionalismo para acertar os detalhes desta grandiosa obra, eles colocam o próprio coração em cada tijolo erguido, em cada arquibancada montada. São colorados acostumados a estar no Beira-Rio em dias de jogos e que hoje fazem de tudo para vê-lo perfeito no Mundial de 2014.
Claudiomiro Vilant é um destes operários-colorados. Ele leva no próprio nome a apaixonada relação com o Internacional. “Recebi este nome do meu pai, em homenagem ao Claudiomiro, autor do primeiro gol do Beira-Rio”, conta o encarregado de produção. Sócio colorado, o Vilant diz que, para ele é, um presente viver a obra do Gigante. “É um orgulho. Minha família está toda orgulhosa, especialmente meu pai, porque para ele é um sonho ter o filho trabalhando no estádio que ele sempre amou.”

Paulo Molina sonha ver o filho jogar no Gigante
De corpo e alma
Paulo Neto Molina trabalhava numa empresa de zeladoria quando um dia passou na frente do estádio e viu uma movimentação de pessoas em busca de emprego na modernização do Gigante. Como obra do destino, estava com a carteira de trabalho no bolso por acaso e resolveu se juntar ao grupo que aguardava e preencher a ficha cadastral. Foi aprovado e hoje trabalha como servente na reformulação do Beira-Rio. “Eu larguei o outro emprego, em que até ganhava bem, porque sou colorado e queria fazer parte deste trabalho”, conta, satisfeito.
Além de participar deste momento histórico do Internacional, o servente tem outro sonho que espera que seja realizado: ver o filho Welerson, de 16 anos, vestir a camisa colorada e jogar no estádio em que o pai está colocando todo amor e suor. “Eu ajudei a construir e quero que meu filho jogue no estádio e no Inter a vida toda”, destaca.
No dia em que a bola rolar pela primeira vez no Beira-Rio reformulado, Vilant e Molina querem estar presentes para sentir de perto como é estar nas arquibancadas que ergueram e ter a certeza que fizeram o estádio ser, de fato, um Gigante para Sempre.