Olá, Marcos Duarte!

Célio Silva, o canhão que fez história no Beira-Rio

Data: 21/12/2013


Zagueiro bateu pênalti decisivo na final da Copa do Brasil de 1992

Líder por onde passou, Célio Silva foi um zagueiro de personalidade tão forte quanto seu famoso e potente chute. Ostentando a mítica camisa 3 do Inter, foi peça chave na aguerrida equipe de 1992, tanto dentro como fora de campo. Na dramática final, coube a ele a cobrança do pênalti aos 43 minutos do segundo tempo, provavelmente o mais decisivo na história do Inter. E ele não decepcionou. Confira o que o ex-zagueiro lembra do título.

Qual foi o momento mais difícil da campanha?

Célio Silva: Com certeza foi o Gre-Nal, por toda a rivalidade que envolve. A cidade e o estado pararam naqueles dois jogos e, depois de dois empates, vencemos nos pênaltis. Depois disso, a gente ganhou ainda mais confiança para conseguir o nosso objetivo.

O que você lembra do grupo que venceu a Copa do Brasil?

Célio Silva: A gente tinha uma equipe sólida, experiente, com uma base muito boa. Com Marquinhos, Maurício, Gérson, por exemplo. Apesar de não ter estrelas, a gente sabia que tinha uma boa possibilidade de chegar longe na competição. Ainda mantenho contato com o Daniel Franco, que trabalha na base do Inter, com o Célio Lino, que mora aqui em São Paulo, entre outros.


Gigante explodiu de alegria após o chute do ex-camisa 3

E o pênalti da final? Como foi?

Célio Silva: Ninguém se mostrou muito disposto para bater e eu, apesar de nunca ter sido batedor de pênaltis, assumi a responsabilidade. A minha vantagem era a força, então tentei vencer a reação do goleiro dessa maneira: quando ele pensou em ir, já foi.

Qual foi a maior dificuldade na hora da cobrança?

Célio Silva: O que dificultou foi o buraco que os jogadores do Fluminense fizeram no chão. Então, antes de bater, coloquei de volta um pouco de grama e cal, por isso acabou voando tudo na hora da cobrança. Foi um momento muito marcante.

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