Por Alexandre Corrêa (textos) e
Alexandre Lops (fotos)
Enviados especiais/Rio de Janeiro

Foi uma noite equivocada da arbitragem formada pelos paranaenses Evandro Roman, Rogério Rolim e Gilson Coutinho. As reclamações dos dirigentes e do técnico do Botafogo ao longo da semana sobre a arbitragem parece que deram certo. A arbitragem ajudou a equipe carioca e prejudicou o Inter em lances capitais da partida.

O primeiro grande erro do juiz ocorreu aos 34min40seg do primeiro tempo. Lúcio Flávio cobrou falta para a área e a bola sobrou para André Lima, que estava em impedimento na origem do lance. O bandeirinha, porém, não anotou o lance e confirmou o gol de André Lima.

Aos 42min, o outro bandeira tratou de prejudicar o Inter também. Guiñazu deu grande lançamento para Adriano, que entrou na área e marcou o gol. O bandeira, equivocadamente, marcou impedimento, e o juiz ainda deu cartão amarelo para a o jogdor colorado.

Evandro Roman repreende Abel: arbitragem atrapalhou o Inter no Maracanã

Por fim, aos 26min20seg da etapa final, Roger passou em velocidade por Juninho e iria ingressar livre na área, mas o zagueiro fez falta violentíssima. Apesar da violência do lance e do fato de Juninho ser o último homem antes do goleiro, o juiz deu apenas cartão amarelo, quando deveria expulsar.

?O gol deles tava impedido. O nosso gol com o Adriano foi legal e o Juninho tinha que ser expulso no lance do Roger. Poderíamos ter vencido se não fossem os erros da arbitragem?, queixou-se o técnico Abel Braga.

?Foi uma obra-prima da arbitragem. Cada um do trio errou contra o Inter?, reclamou presidente Vitorio Piffero.

?O juiz brincou. Marcou faltas bobas o jogo inteiro. Foi um desrespeito?, afirmou o volante Wellington Monteiro, um dos destaques da partida.